Mãe de menino que morreu espancado após pegar comida na geladeira é condenada a mais de 44 anos de prisão na Grande SP
19/09/2024
(Foto: Reprodução) Caso aconteceu na cidade de Guararema, em junho de 2023, e o pai da criança também é suspeito pelo crime. O julgamento dele, porém, ainda não tem data para acontecer. Mãe de menino espancado é condenada a 44 anos de prisão; pai ainda não teve audiência marcada
Reprodução/TV Diário
Margarete de Lima Franco Leão foi condenada a 44 anos, cinco meses e dez dias de reclusão em regime fechado pelo homicídio de Lucas Henrique, de 7 anos, filho dela. O menino foi espancado até a morte, em junho de 2023, após pegar comida na geladeira.
A informação sobre a pena foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que disse também que o julgamento do pai, Marcelo Bezerra Leão, ainda não tem data para acontecer. Outras informações não foram disponibilizadas, porque os processos correm em segredo de justiça.
Entenda o caso
O menino morreu na madrugada do dia 23 de junho de 2023, no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes.
Segundo a Polícia, ele morreu depois de apanhar do pai. A polícia informou ainda que Marcelo Bezerra confessou o crime e disse que deu dois socos no estômago e um chute na cabeça da criança de 7 anos. Isso aconteceu porque Lucas pegou um pedaço de frango na geladeira.
A criança chegou a ser levada para Santa Casa de Guararema, mas, por causa da gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes. No hospital, a equipe médica desconfiou da versão dada pelo pai que o menino teria caído da escada.
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Marcelo Bezerra Leão e Margarete de Lima Franco Leão foram presos em flagrante na manhã do dia 23 de junho do ano passado. Na tarde do dia seguinte, o casal passou por uma audiência de custódia e as prisões foram convertidas em prisões preventivas.
Menino de 7 anos morreu depois de ter sido espancado por ter pegado comida na geladeira em Guararema
Reprodução
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não confirmou, à época, se os dois seriam transferidos. Até a audiência de custódia, Marcelo Bezerra estava na cadeia de Mogi das Cruzes e Margarete de Lima Franco Leão na cadeia feminina de Itaquaquecetuba.
O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que não poderia fornecer informações sobre adoção das crianças porque "processos da área da infância e juventude correm sob segredo de justiça.”
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